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Estocar alimentos é realmente necessário?

Estocar alimentos

No começo do mês de março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o problema do coronavírus como pandemia. Uma das particularidades da doença é a sua contaminação rápida e fácil. Por causa disso, a principal medida a ser adotada para diminuir a curva de contaminação do vírus é o distanciamento social.

Diante da necessidade de manter-se dentro de casa, sempre que possível, surge o medo de faltar algum produto de necessidade básica. Os alimentos, claro, encabeçam a lista. O desespero pode fazer com que muitas pessoas corram para os supermercados com o objetivo de estocar comida e outros produtos.

Mas será que isso é realmente necessário?

A resposta vem direto dos especialistas, de forma curta e grossa: não!

Muitos profissionais da área de supermercados, por exemplo, apontam a corrida desenfreada às gôndolas como desnecessária e inadequada. Dentre as consequências que isso pode gerar estão desfavorecer pessoas que não podem fazer estoques e forçar o aumento do valor de produtos, em um cenário onde a demanda se torna maior que a oferta.

 

Estocar alimentos gera escassez de produtos

A falta de produtos, na verdade, não é por falta de abastecimento e, sim, porque há pessoas comprando-os com exagero.

O diretor da Acaps (Associação Capixaba de Supermercados) foi um dos especialistas que não recomendou o estoque de comida e, ainda, orientou a população para o contrário. Helio Schneider apontou que há grandes estoques sendo fornecidos pelas indústrias normalmente. Sendo assim, não há necessidade alguma de correr e fazer compras excessivas.

Um exemplo dessa complicação aconteceu com o álcool em gel. Com a compra do produto feita em abundância, houve escassez em muitos lugares. E, com isso, muitas outras pessoas ficaram prejudicadas sem ter acesso ao produto. Nesse contexto, alguns estabelecimentos comerciais precisaram, inclusive, limitar a compra por pessoa.

Para controlar a situação, em meados de março, a ABIA (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos) criou um comitê de crise em parceria com a ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados) e a Apas (Associação Paulista de Supermercados).

Com isso, acompanham diariamente e monitoram a situação de estoque de alimentos no País e apontam: não há risco de desabastecimento. Então, não há mesmo a necessidade de estocar comida.

Vamos falar sério sobre isso? Então vamos.

 

Produtos mais caros

Além de causar escassez, estocar comida pode influenciar no preço dos produtos, prejudicando quem tem menos condição financeira de fazer compras volumosas. Por isso, é imprescindível  ter consciência e pensar nos outros no momento de sua própria compra. O excesso pode ser a falta para alguém.

Em São Paulo, por exemplo, a escassez, junta à alta procura, afeta o valor final dos serviços, que já são oferecidos a preços bem maiores. De acordo com a Apas, alguns produtos – como feijão, arroz, leite, cebola e alho – estão com ajuste de preço em até 70%.

Com isso, o acesso da população aos itens básicos é dificultado.

 

Estocar comida gera desperdício

Ao estocar comida, também deve-se levar em consideração se você conseguirá armazená-la e consumi-la sem gerar desperdício.

Se, em casa, não há espaço para guardar alimentos que precisam refrigerar – como os próprios produtos Apreciare -, o estoque de comida só será prejudicial, porque vai resultar em desperdício. Quer um conselho? Compre somente aquilo que sua geladeira e despensa podem guardar.

Além disso, todos os alimentos possuem um prazo de validade. Então, de nada adianta comprar comida em abundância se ela não será consumida dentro do prazo estabelecido. Caso isso aconteça, os alimentos vão direto para o lixo.

É, exatamente, o que ninguém quer.

 

Dicas para a compra de alimentos

Pensando nesse contexto, também separamos algumas dicas para te auxiliar. Assim, você realiza uma compra de alimentos eficaz e consciente:

  • Lembre-se: não precisa estocar comida. Compre apenas o necessário, sem excessos e desperdícios;
  • Ordene todos os alimentos por data de validade. Desse modo, fica mais fácil manter o controle do que comprar e também não gera desperdício;
  • Procure congelar alguns alimentos que já tem em casa para prolongar a vida útil deles;
  • Nos momentos convenientes, priorize os serviços de entrega por aplicativos, por exemplo. Com isso, há praticidade e, ainda, prolonga-se seu período dentro de casa.

 

Além de tudo isso, lembre-se também de manter uma rotina alimentar saudável para proteger sua saúde. Para isso, conte com os produtos da Apreciare.