A busca por um corpo saudável tem levado muita gente a investir – e com razão – em uma alimentação diferenciada, com equilíbrio nutricional, conforme o necessário ao organismo de cada um.
Mas, na hora de decidir pelo médico adequado, pode surgir a dúvida: nutrólogo ou endocrinologista?
É comum acontecer essa confusão ao procurar um profissional que ajude nas questões relacionadas à alimentação. Contudo, vale lembrar que cada especialidade fornece respostas para vários fatores de saúde, sejam eles relacionados à obesidade, reeducação alimentar, suplementação de vitaminas ou emagrecimento.
Tanto o nutrólogo quanto o endocrinologista são médicos; ou seja, passaram pela faculdade de medicina – diferentemente do nutricionista, que é graduado em nutrição. Sendo assim, nutrólogo e endócrino podem prescrever medicamentos para o equilíbrio hormonal e vitamínico do organismo, enquanto o nutricionista elabora a dieta adequada a cada objetivo.
Vamos aprender um pouco mais sobre isso?
O papel do nutrólogo
O nutrólogo é um médico especializado em nutrologia, campo da saúde que estuda a ação dos nutrientes no organismo. Dessa forma, o especialista atua na prevenção e tratamento de doenças como obesidade, diabetes, colesterol elevado, intolerância à lactose ou glúten, osteoporose e hipertensão arterial.
Além disso, o nutrólogo é capaz de identificar erros alimentares que afetam o organismo, propondo mudanças de hábitos para uma vida mais saudável.
O papel do nutrólogo é agir na prevenção de problemas, diagnosticar e tratar patologias ligadas à alimentação, em especial aquelas causadas pela deficiência de vitaminas, carboidratos, minerais, gorduras e proteínas. Faz parte de seu escopo de atuação a prescrição de medicamentos e a requisição de exames, caso julgue necessário. Ele também pode elaborar um plano alimentar conforme a carência de cada paciente.
Também faz parte do “trabalho” do nutrólogo:
- Tratamento de transtornos alimentares como anorexia e bulimia;
- Prescrição de medicamentos para emagrecer a partir do diagnóstico de obesidade;
- Acompanhamento no pós-operatório de cirurgia bariátrica;
- Orientação nutricional a pacientes com necessidades específicas como doença celíaca, idosos e atletas;
E o endocrinologista, o que ele faz?
A endocrinologia é uma outra especialidade da medicina que faz o diagnóstico e trata doenças causadas por distúrbios metabólicos ou hormonais, que comumente são relacionadas à dificuldade de emagrecer.
Para isso, o endocrinologista avalia o grau de enfermidade e cuida de doenças relacionadas às glândulas responsáveis pelo funcionamento do organismo. Estão nessa área os desdobramentos do diabetes, problemas na tireoide, ovários policísticos e ganho acelerado de peso.
O endocrinologista trata esses e outros desequilíbrios que podem evoluir para patologias mais sérias em pessoas de todas as idades – inclusive crianças com dificuldades de crescimento.
Dessa maneira, o profissional tem o papel de descobrir, tratar e acompanhar pacientes com distúrbios causados por algum desajuste hormonal. Tais problemas podem surgir por diversos fatores, sejam eles psicológicos, genéticos, relacionados ao estilo de vida ou de fundo ambiental.
Outras atuações do endocrinologista:
- Identificação e controle dos problemas hormonais que favorecem a alteração de peso ou em absorver nutrientes;
- Tratamento na saúde do homem em relação aos sintomas da andropausa;
- Receita de medicamentos para controle da obesidade;
- Controle de alterações hormonais que prejudicam o crescimento de crianças;
- Atuação nos distúrbios hormonais relacionados a saúde feminina.
As duas especialidades são importantes e contribuem para uma melhor qualidade de vida do paciente, podendo se complementar em muitas ocasiões.
Então, ficou fácil: se você precisa de tratamentos relacionados à reposição hormonal, o endocrinologista é o profissional adequado. Ele vai avaliar o impacto das alterações hormonais e seus efeitos no organismo.
Quando o problema é detectado, o médico pode receitar medicamentos para equilíbrio hormonal ou sugerir a consulta a um nutrólogo. Isso porque, na maioria das vezes, somente a reposição de hormônios não é suficiente, sendo necessário mudanças na alimentação.
Aliados na luta contra a obesidade
A luta contra a obesidade é uma das prioridades da década – e tira a paz de muita gente que, apesar de fazer “tudo certo”, não consegue emagrecer. É por isso que a orientação médica é a melhor maneira para se detectar a causa e propor soluções para o problema. Às vezes, não é o que você come, mas como seu organismo responde à sua alimentação.
Contudo, vale lembrar, ir ao médico e sair da consulta fingindo que as dicas não foram pra você não basta. É preciso seguir as orientações e fazer mudanças sérias na rotina, incluindo não fumar, fazer exercícios físicos e ter uma alimentação à base de frutas, legumes, verduras, grãos e lácteos.
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